Primeiro Samu indígena do Brasil é inaugurado em MS e atenderá 25 mil pessoas

  • 11/08/2025
(Foto: Reprodução)
SAMU Indígena começa neste sábado; chamados nas aldeias aumentaram 60% em dois anos As aldeias Jaguapiru e Bororó, em Dourados (MS), passaram a contar desde o último sábado (9), com o primeiro Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) exclusivamente indígena. O projeto-piloto conta com profissionais bilíngues, que falam português e guarani, e deve atender cerca de 25 mil indígenas. A base, instalada na área do Hospital de Missão Evangélica Kaiowá, dentro da aldeia Jaguapiru, vai funcionar 24 horas e é uma esperança para a população local, que atualmente depende do serviço localizado na área urbana, a 7 Km de distância, em Dourados. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp “Vai ser muito importante para a nossa comunidade. Sempre a gente pede socorro que é centralizado em Dourados, mas dependendo da demanda da cidade, em geral, sempre fica mais demorado para a nossa aldeia”, explica Reinaldo Arévalo, cacique da aldeia Bororó. As duas aldeias formam juntas a Reserva Indígena de Dourados, que totalizam mais de 13 mil indígenas das etnias Guarani Ñandeva, Guarani Kaiowá e Terena, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A área total, de 3,5 mil hectares, está localizada entre os municípios de Dourados e Itaporã. Para que os atendimentos do novo serviço possam ser mais efetivos, as aldeias precisam receber investimentos para o acesso da ambulância, conforme destaca o cacique da aldeia Bororó. “É difícil o acesso, tem acesso que é bom, mas tem acesso que não vai dar para chegar aonde a gente quer. Então, a gente pede que as autoridades deem uma olhada por isso daí, para fazer o correto, melhorar mais”, finaliza Reinaldo Arévalo. LEIA TAMBÉM Sede e espera: o drama da falta de água para famílias indígenas em uma das maiores reservas do Brasil Censo 2022: MS tem 116,3 mil indígenas e a 3ª maior população do país Atendimentos e expansão nacional Desde o início do funcionamento, no último sábado, o Samu indígena atendeu seis ocorrências, segundo informou ao g1 o médico Otávio Miguel Liston, coordenador regional do Samu em Dourados. O serviço disponibiliza 14 profissionais, dos quais 5 são técnicos de enfermagem, 5 enfermeiros e 4 condutores-socorristas. Metade deles é indígena e fala guarani. Os pacientes são levados para hospitais de referência, como o Hospital Universitário da Grande Dourados (HU-UFGD), que também possui equipe bilíngue. De acordo com o Ministério da Saúde, o serviço busca melhorar a comunicação entre profissionais e pacientes e respeitar a cultura local. Todos os espaços da base receberam nomes em guarani. A intenção do Ministério da Saúde é levar o modelo para outras regiões. No Brasil, existem 34 territórios indígenas com distritos sanitários especiais que podem receber o serviço nos próximos anos, segundo o diretor-presidente da Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AgSUS), André Longo Araújo de Melo. Grupo de trabalhadores no Samu indígena, em Dourados (MS). João Risi-Governo Federal/Reprodução O projeto-piloto atenderá 25 mil indígenas em Dourados (MS). Divulgação Ministério da Saúde Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

FONTE: https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2025/08/11/socorro-era-demorado-diz-cacique-da-1aaldeia-do-pais-a-ter-samu-exclusivamente-indigena.ghtml


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